quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Definidos os classificados para Copa Africana de Nações

Com algumas surpresas e outras decepções, já estão definidas as seleções que vão disputar a CAN (Copa Africana de Nações) de 2012 no Gabão e Guiné-Equatorial. O sorteio dos grupos acontece no dia 29 de outubro, onde as 16 equipes classificadas estão dividas em quatro potes.

Como o Egito, atual tri-campeão do torneio, Camarões, Nigéria e África do Sul não se classificaram, o favoritismo fica para a Costa do Marfim e Gana. Os elefantes entraram em campo já classificados, venceram o Burundi por 2 a 1 e  terminaram as eliminatórias com 100% de aproveitamento.  Já a equipe de Gana derrotou o Sudão, também classificado, por 2 a 0. Os dois favoritos não ganham um título de grande importância no continente há 19 e 29 anos, respectivamente.

Na briga pelo título, a seleção de Senegal corre por fora.  A equipe não consegue um bom resultado desde 2002, quando foi vice-campeã da CAN e chegou as quartas de final da Copa do Mundo. Tunísia e Angola também chegam com possibilidades de título.

Entre as decepções, o Egito venceu o Níger por 3 a 0, mas, mesmo com a vitória, os Faraós ficaram na última posição do grupo. A Nigéria empatou em casa por 2 a 2 com Guiné e deu adeus a classificação. Ainda entre as surpresas, Camarões venceu o Congo por 3 a 2, mas a equipe de Samuel Eto’o não se classificou. Assim como a África do Sul, que chegou a comemorar a classificação após o empate em 0 a 0 contra Serra Leoa, mas os Bafana-Bafana estão fora. 

A Copa Africana de Nações acontece entre os dias 21 de janeiro e 12 de fevereiro do ano que vem no Gabão e Guiné-Equatorial. As equipes classificadas foram dividas conforme o desempenho nas três últimas edições do torneio. Confira abaixo os potes do sorteio.

Pote 1: Guiné Equatorial, Gabão, Costa do Marfim e Gana
Pote 2: Angola, Tunísia, Zâmbia e Guiné                      
Pote 3:  Mali, Senegal, Marrocos e Burkina Fasso                                                    
Pote 4: Sudão, Líbia, Botsuana e Níger

Gustavo Setti

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Hey, Steve.



Steve Jobs, o homem-trabalho. Morre precocemente aos cinqüenta e seis anos, vítima de câncer no pâncreas, e deixa um legado de bilhões de dólares para futuras gerações tentarem manter sua criatividade e irreverência frente aos produtos Apple.

Confesso que nunca fui tão fã dessa grande marca, mas todos que conheço que são sabe o valor de um produto bom e tem a tecnologia como o grande radar de suas vidas. A conectividade aumentou e a interação entre as pessoas expandiu-se.  Sobram elogios para o Iphone, Ipad e afins. Não quero demonstrar aqui meu oportunismo jornalístico em decorrência dessa trágica noticia, mas cabe a nós prestar uma última homenagem a esse grande ícone que, junto com Bill Gates, Larry Page e Sergey Brin mudaram a forma de relacionamento e interatividade entre as pessoas ao redor do mundo. Uma equipe que vê consumidores satisfeitos e outros nem tanto. Mas o que reina nesse mundo certamente não é a satisfação, e sim a paixão por fazer parte dessa geração I/Soft/Oogle que nos prende cada vez mais a nós mesmos.

R.I.P Steve Jobs 1955-2011

Cássio Toledo

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

NFL: Steelers vencem Colts nos últimos segundos; Michael Vick quebra a mão e Eagles perdem em casa


Faltando 8 segundos para o fim do jogo, o Field Goal de Shaun Suisham garantiu a vitória do Pittsburgh Steelers, fora de casa,  contra o Indianapolis Colts por 23 a 20. Foi a segunda vitória na temporada do time da Pensilvânia, enquanto os Colts só afundam na crise.

Sem o quarterback Peyton Manning ,que se recupera  após operar o pescoço, os Colts começaram mal o jogo, perdendo por 10 a 0. No segundo quarto os Steelers não mantiveram o ritmo e assistiram a virada dos donos da casa por 13 a 10. A segunda etapa começou muito devagar e ninguém pontuou no terceiro quarto. Mas nos 15 minutos finais o Pittsburgh acordou e fez 20 a 13 com o touchdown de Troy Polamalu. Com a lesão do quarterback reserva Kerry Collins, os Colts não tiveram reação e a partida terminou em 23 a 20 com o Field Goal dos Steelers a oito segundos do fim.

Com a vitória, o time de Ben Roethlisberger ocupa a terceira posição da divisão norte na AFC. Enquanto os Colts, que sentem a falta de seu principal jogador (Peyton Manning), acumulam três derrotas, nenhuma vitória e parece que serão coadjuvantes nessa temporada. 

Eagles x Giants. Apontado como o favorito ao título do SuperBowl, o Philadelphia Eagles não vem jogando bem e sofreu a segunda derrota na temporada. Em casa, a equipe comandada pelo QB Michael Vick perdeu, nesse domingo, para o New York Giants por 29 a 16.

Michael Vick fraturou a mão direita e deve ficar de fora por bastante tempo. Sem seu lançador, os Eagles não produziam e viram o QB adversário Eli Manning distribuir vários passes para os TDs dos Giants.

Na divisão leste da NFC, o time de Nova York tem duas vitórias, uma derrota e é o segundo colocado, enquanto os Eagles ocupam a quarta posição.

Outros resultados:
Carolina Panthers 16 x 10 Jacksonville Jaguars
New Orleans Saints 40 x 33 Houston Texans
Detroit Lions 26 x 23 Minnesota Vikings
Tennessee Titans 17 x 14 Denver Broncos
Cleveland Browns 17 x 16 Miami Dolphins
Buffalo Bills 34 x 31 New England Patriots
San Franciso 49ers 13 x 8 Cincinnati Bengals                                          
Green Bay Packers 27 x 17 Chicago Bears 
Baltimore Ravens 37 x 7 St. Louis Rams 
Oakland Raiders 34 x 24 New York Jets  
San Diego Chargers 20 x 17 Kansas City Chiefs
Tampa Bay Buccaneers 16 x 13 Atlanta Falcons 
Seattle Seahawks 13 x 10 Arizona Cardinals

O último jogo da terceira semana da NFL acontece hoje às 21h30 entre Dallas Cowboys x Washington Redskins no Cowboys Stadium.

Gustavo Setti

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jon Jones defende cinturão no UFC 135 contra Rampage

O americano Jon Jones, atual campeão da categoria dos meio-pesados (até 93Kg), vai enfrentar seu compatriota Quinton  “Rampage” Jackson na edição de número 135 do UFC. A principal luta do evento vai acontecer no sábado (24) às 22h (de Brasília) em Denver, Colorado.  O combate vale o cinturão da categoria.

Jones se sagrou campeão do UFC ao vencer por nocaute técnico o brasileiro Maurício “Shogun” Rua, antigo dono do cinturão, na edição 128, em março. Desde então, ganhou muita moral como o campeão mais jovem  (ele tem 24 anos) e tornou se um dos lutadores mais influentes do circuito.

As estatísticas de Jones no UFC (13 vitórias e uma derrota) não intimidam o desafiante Rampage. Recentemente, os lutadores trocaram ofensas e o clima para a luta só aumenta. “Jon Jones tem talento, isso eu devo admitir. Não estou dizendo que ele não tenha habilidade, mas o único cara realmente bom que ele enfrentou foi Shogun, que era o campeão, mas estava voltando após um ano machucado.”, disse Rampage na entrevista coletiva de ontem. Jones retrucou: “"Vou dar uma cópia do cinturão que tanto quer, isso sim. Não penso em nocaute, apenas em terminar da melhor maneira possível".

O desafiante, que já foi o detentor do cinturão, é considerado um “vovô” no circuito, apesar de seus 33 anos. Mas Rampage não liga para a diferença de idade. “Jon Jones é futuro, mas eu sou o presente”, afirmou. 

Outros confrontos. Matt Hughes e Josh Koscheck fazem a outra luta de destaque do card principal pela categoria dos meio-médios (até 77 Kg).  Os outros confrontos UFC 135 são: Tony Ferguson x Aaron Riley; Ben Rothwell x Mark Hunt; Nick Ring x Tim Boetsch; James Te Huna x Ricardo Romero; Damancio Page x Norifumi Yamamoto; Travis Browne x Rob Broughton; Takaroni Gomi x Nate Diaz e Cole Escovedo x Takeya Mizugaki. O único brasileiro no evento, Junior Assunção, enfrenta o havaiano Eddie Yagin pelo peso pena (até 66 Kg).

Confira o vídeo oficial da luta entre Jon Jones e Rampage Jackson:



Gustavo Setti

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Decisão: São Paulo e Corinthians duelam no Morumbi


Mais de 45 mil torcedores estarão presentes no jogo de hoje entre São Paulo e Corinthians no Morumbi às 21h50 no único clássico regional da 25ª rodada. O vice- líder do campeonato e o terceiro colocado, respectivamente, vão a campo em clima de guerra. A diferença entre os dois times na tabela é de um ponto e o duelo de hoje a noite pode servir para o São Paulo se distanciar do rival ou é a chance do Corinthians  deixar a crise para trás.

Poucas pessoas acreditam que o placar termine igual. Como disse o colunista do jornal O Estado de S. Paulo Antero Greco “Mesmo um prosaico empate trará frustrações de lado a lado. É partida para embalar o vencedor e desnortear o perdedor”. E a derrota para um dos dois lados vai influenciar bastante na disputa pelo título.

O Corinthians vem de 5 derrotas nos últimos 7 jogos e o técnico Tite está com a corda no pescoço. O time do Parque São Jorge vai entrar em campo com mudanças no sistema defensivo. Sai Chicão e entra Wallace enquanto o lateral Ramón, machucado, dá lugar a Paulo André. Assim, a defesa é formada com Alessandro na lateral direita, Wallace e Paulo André são os zagueiros e Leandro Cástan joga improvisado pela esquerda (opção de Tite). O meia Alex se recuperou da pancada no rosto que sofreu contra o Santos e deve ir para o jogo. 

O lado do São Paulo não tem grandes problemas. Adilson Batista vai com praticamente todo o time titular. O técnico conta com a volta de Dagoberto (suspenso no último jogo). A má notícia fica por conta de Luís Fabiano,o centroavante não foi relacionado para a partida e não vai reestreiar hoje à noite.

Esse ano, os dois jogos entre as equipes foram marcantes. O primeiro, pelo Campeonato Paulista em março, foi quando o goleiro Rogério Ceni marcou seu centésimo gol na carreira contra seu maior rival, na vitória tricolor por 2 a 1 quebrando um tabu de 4 anos sem vitórias dos são paulinos. O segundo jogo, válido pela 6ª rodada do Brasileirão, marcou a goleada corintiana por 5 a 0, com direito a 3 gols de Liedson, falha de Rogério e gritos de “olé”. O zagueiro Rhodolfo, do São Paulo, está no mesmo clima de “revanche” que toma conta dos torcedores. “Estou esperando essa partida faz tempo. Não é um jogo comum”, disse.

O “majestoso” já aconteceu 52 vezes no Campeonato Brasileiro e o Corinthians tem uma boa vantagem sobre o rival. O “Timão” tem 22 vitórias contra 12 do São Paulo e 18 empates.

Mesmo com casa cheia para o jogo de hoje à noite, o time do Parque São Jorge não perde no Morumbi para o rival desde 2007. A última vitória tricolor em seu estádio foi no Campeonato Paulista. Placar final de 3 a 1, gols de Lenílson, Rogério Ceni e Leandro para o São Paulo e Wilson descontou.

Rivalidade. A “rixa” entre os dois times cresceu muito nos últimos anos. Um dos principais fatores deve-se as intrigas entre os presidentes das duas instituições. Andrés Sanches, presidente do Corinthians, e Juvenal Juvêncio, do São Paulo, trocaram várias ofensas na mídia e isso afetou os torcedores. Outro aspecto que influenciou essa rivalidade foi a escolha do futuro estádio do Corinthians (Itaquerão) como sede em São Paulo da Copa de 2014. O Morumbi era a primeira opção, mas problemas da diretoria do São Paulo com integrantes da FIFA e da CBF excluíram o estádio da Copa.

Por conta dessa rivalidade, a polícia terá trabalho dobrado no “Majestoso” de hoje.  O objetivo é evitar confusões nos arredores do estádio e identificar possíveis locais de brigas depois da partida.

Escalações:

São Paulo: Rogério Ceni, Piris, João Filipe, Rhodolfo, Juan, Wellington, Carlinhos, Casemiro, Cícero (Rivaldo), Lucas e Dagoberto. Técnico: Adilson Batista
Corinthians: Júlio César, Alessandro, Wallace, Paulo André, Leandro Cástan, Ralf, Paulinho, Alex, Willian, Liedson, Emerson. Técnico: Tite
Juiz:  Wilson Luiz Seneme


Outros jogos. As partidas da 25ª rodada do Brasileiro começam nesta quarta às 20h30. O Fluminense recebe o Avaí em busca de uma vaga na Libertadores, o Cruzeiro vai até Coritiba enfrentar o Coxa, América-MG joga em casa contra o embalado Santos e o Bahia recebe o Atlético-PR. Mais tarde, às 21h50, além do “Majestoso”, o Inter vai até Florianópolis enfrentar o Figueirense e  Atlético-MG joga em casa contra o Flamengo para tentar sair da zona da degola. Na quinta, o Palmeiras recebe o Ceará para continuar sonhando com a vaga na Libertadores. O líder Vasco joga contra o Atletico-GO em São Januário e  Grêmio e Botafogo fecham a rodada no Olímpico.

Gustavo Setti

domingo, 18 de setembro de 2011

De novo: Brasil perde no tênis e fica sem vaga na elite da Davis


Oito anos se passaram e o Brasil terá que esperar mais tempo para ver o tênis de volta ao grupo mundial da Copa Davis.  Após conseguir a vantagem de 2 a 1 contra a Rússia nesse fim de semana, a equipe brasileira só dependia de uma vitória nesse domingo. 


Primeiro foi a vez de Thomaz Bellucci (melhor brasileiro no ranking mundial) enfrentar Mikhail Youzhny. O russo salvou dois matchpoints e, em mais de 5 horas, venceu por 3 sets a 2, parciais de  2/6, 6/3, 5/7, 6/4 e 14/12. Depois, com a placar empatado em 2 a 2, a decisão da vaga ficou para Ricardo Mello. O paulista acabou derrotado por Dimitry Tursunov por 3 sets a 1, parciais de 6/1, 7/6(5), 2/6 e 6/3 e viu a vaga ficar com os donos da casa. Após abrir vantagem no placar, a equipe brasileira permitiu a virada dos russos e presenciou a festa da torcida em Kazan.


A última vez que o Brasil esteve no grupo mundial foi em 2003, com Gustavo Kuerten. Depois disso, o tênis brasileiro só caiu e teve nesse fim de semana a melhor chance de voltar à elite da Copa Davis.

Grupo Mundial                                                                                                                                           Na primeira semifinal da Davis a Espanha venceu a França por 4 a 1. Os espanhóis contaram com Rafael Nadal que derrotou  Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0: 6/0, 6/2 e 6/4, em 2h17m e garantiu a vaga para a “Fúria”. O adversário da Espanha na final será a Argentina.

Na outra semifinal, os “hermanos” venceram a Sérvia, atual campeã da Davis, por 3 a 2. A classificação veio no jogo entre Novak Djokovic e Juan Martin Del Potro. O sérvio, número um do mundo, abandonou a partida sentindo dores nas costas quando perdia por 7/6(5) e 3/0. Na última partida, já com a vaga definida, Tipsarevic e Juán Mônaco jogaram para cumprir tabela. O ‘hermano” desistiu após perder o primeiro set por 6/2, mesmo assim,  a festa ficou por conta dos torcedores argentinos na Arena Belgrado, na Sérvia.

Gustavo Setti

Two and a Half Men: a volta dos que já foram

Depois de uma semana em que os americanos compartilharam suas dores e sentimentos profundos de tristeza às vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001, chegou a hora deles presenciarem mais um desastre: o retorno de Two and a Half Men.

Não me entendam mal, mas a volta desse épico seriado protagonizado por Charlie Sheen durante oito anos ao comando de outro grande ator, Ashton Kutcher, é um tanto duvidosa em relação a sua competência. Admito que a série provém de roteiristas geniais, além de um elenco muito bem ''encaixado'' nos seus devidos papeis, mas isso não é sucifiente para dizer que a série terá gás para mais algumas temporadas de sucesso na ausência de seu astro. O sucesso, aliás, será o grande desafio de Chuck Lorrie, criador da sitcom, para provar que Charlie foi um mero coadjuvante e não o principal fator de seus bolsos terem aumentado (e muito) de tamanho.

Charlie Sheen passou por momentos de turbulência, no começo desse ano, claramente estava fora de si. Talvez pelo seu abuso no álcool e nas drogas, talvez pelo seu comportamento um tanto estranho, não importa. Ele perdeu o que tinha de melhor em sua vida, mesmo não admitindo isso. E, infelizmente, os espectadores perderam por tabela esse grande ator interpretando Charlie Harper - solteirão bom-vivant que tem uma casa na praia e enriquece compondo jingles –  para ''ganharem'' Walden Schmidt – bilionário da internet que teve seu coração partido – como o ponto médio da série.

Assim como todos, estou muito curioso para saber como vai ser essa nova temporada. Se torço para que dê certo? Não. Ao menos que o desenrolar da série prove o contrario. Mas torço para uma (im)possível volta de Charlie Sheen (já que supostamente foi atropelado por um trem e seu funeral será logo no primeiro episódio), este que admitiu nessa sexta feira (16) ao programa ''Today Show'' que adoraria voltar ao elenco: "Se eles achassem uma boa ideia...eu estou dentro."

Sim, pelo menos ele sabe agora que perdeu o que tinha de melhor na sua vida. Resta saber se os todo-poderosos da Warner concordam em nos devolver o que tinha de melhor em Two and a Half Men: um bêbado pegador de chicas com dinheiro destinado apenas para dois fellas: Johnny Walker e José Cuervo.
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A obra "Saiu é nossa" de Gustavo Setti e Cássio Toledo foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada.